quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Lixo tecnológico


Lixo tecnológico é preocupação ambiental
É para o interior dos Estados Unidos, em Sacramento, que computadores e impressoras vão para morrer. Lá, caminhões carregados de lixo tecnológico alimentam trituradores que o transforma em pequenos pedaços de aço, alumínio e plástico.


O cenário acima descreve apenas um dos depósitos de lixo que começam a preocupar empresas do setor de tecnologia e informática. O sub-produto da constante inovação do setor são pilhas cada vez maiores de equipamento descartado.

Dell e HP, responsáveis por metade dos PCs vendidos nos Estados Unidos, anunciaram recentemente a utilização de materiais menos agressivos ao meio-ambiente na manufatura de computadores.

Além da preocupação com reciclagem, muitas empresas também têm trabalhado para desenvolver produtos que consumam menos energia. Ao passo que a população mundial se integra cada vez mais rapidamente à informática, se torna mais consciente dos malefícios que o lixo tecnológico pode causar, e lentamente passa a exigir providências das empresas.

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA estima que os norte-americanos produziram 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2005. Segundo o Instituto de Pesquisa Gartner, 133.000 PCs são descartados diariamente no país. Os números são ainda mais expressivos quando comparados com o índice de reciclagem, próximo dos 15%. O restante acaba em lixões, onde os componentes químicos utilizados em sua fabricação poluem o meio-ambiente.

A maior parte dos países da Europa, a Coréia de Sul e o Japão já tem mecanismos para expandir a reciclagem de eletrônicos. Nos Estados Unidos, o assunto começa a ganhar importância. No Brasil, a discussão ainda é superficial.

Enquanto as empresas de informática iniciam programas para tornar seus equipamentos mais ecologicamente corretos, os ativistas voltam suas atenções para os aparelhos de TV, que tem contribuído de forma crescente para o acúmulo de lixo tecnológico. A transição dos velhos tubos de imagem para telas de LCD tem acelerado o processo.

InfomediaTV

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Web Quest


Web Quest

Web Quest é um modelo extremamente simples e rico para dimensionar usos educacionais da Web, com fundamento em aprendizagem cooperativa e processos investigativos na construção do saber. Foi proposto em 1995 por Bernie Dodge (na foto acima) .da Universidade de San Diego (Califórnia), se propõe a ser um instrumento para tornar mais efetivas as pesquisas na Internet propostas em sala de aula.
"A grande vantagem do WebQuest é dar um outro enfoque à questão da pesquisa na Internet. Os alunos entram na rede buscando temas definidos, com tarefas específicas. Acaba o sistema do copiar e colar", explica o coordenador do projeto WebQuest da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Seabra.
A metodologia é bastante simples e não exige recursos adicionais. Consiste em propor aos alunos a construção de um pequeno site a partir da pesquisa na rede de um determinado tema, como por exemplo, o desmatamento na Amazônia. O professor indicará tarefas a serem cumpridas, como visitas a sites pré-selecionados e busca a respostas para questões pontuais. Os alunos poderão ser convidados a assumir as identidades das diversas pessoas envolvidas nessa questão, como ambientalistas, empresários do setor madeireiro, políticos etc. e a apresentar os argumentos de cada um.
"O objetivo dessa nova metodologia não é restringir a ida dos alunos a outros sites, mas evitar que se percam", afirma Seabra. "É uma abordagem singela, mas que gera uma dinâmica muito boa. Coloca o professor como um facilitador, como um mediador", explica.


Fonte:www.educarede.org.br

Exercício de Web Quest;

Uma perspectiva dos insentos

Obs: Após entrar na pagina acesse o menu à esquerda

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Neo- Luddismo


HOMEM vs MAQUINA

Esta batalha é tão antiga quanto o surgimento das maquinas, mas foi durante a Revolução Industrial que consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social, em que a mão de obra humana foi superada pela das maquinas, fazendo insurgir movimentos chamados de Luddismo contra essas alterações trazidas pela Revolução Indústrial.

A palavra Luddismo deriva do nome de um dos lideres do movimento Ned Ludd, que liderava as invasões nas fabricas para quebrar as maquinas, justificando por serem mais eficientes que os homens, logo tiravam seus postos de trabalhos.

O Luddismo se tornou um conceito político, para designar aqueles que se opõem ao progresso tecnológico ou tem medo da tecnologia. Hoje esses movimentos sociais são conhecidos como neo-luddismo.

Os Luddistas entraram para história como os quebradores de maquinas, já os neo-luddistas de hoje se opõem a utilizarem ou aprenderem a usá-las, rechaçando ou ignorando-as.

No mundo contemporâneo, as mudanças das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) , já causam profundos impactos nos seios da família. Hoje observamos o conflito entre pais e filhos, onde os filhos representantes do novo nascem íntimos dessas novas tecnologias e as usam sem dificuldades, na maioria das vezes sem receber nenhuma instrução. De outro lado, os pais representantes do velho tem dificuldades em lidar com as NTIC, como precisam se adequar para não ficarem as margens do progresso ou não ficarem obsoletos, passam a serem ensinados pelos filhos ( representantes do novo ou do progresso).

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Censo: oferta de cursos cresce mais que matrículas

O número de cursos de graduação tradicionais oferecidos por instituições de ensino superior cresceu 8,3% em relação a 2006, enquanto o número de matrículas presenciais cresceu 5%, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2006, divulgado hoje, em Brasília.

» Região Sudeste tem 56,6% dos doutores

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), foram registrados 22.101 cursos presenciais em 2006, contra 20.404 em 2005. Em 2003 eram 16.453. Em relação às matrículas, o número passou de 4.453.156, em 2005, para 4.676.646, em 2006.

Os cursos tecnológicos tiveram um aumento maior do que os tradicionais, crescendo 34,3% no número de matrículas. Em 2005 eram 214.271 alunos matriculados. Em 2006, esse número passou para 287.727. Dentro desse quadro, 32.616 alunos estão matriculado em cursos tecnológicos federais. Um crescimento de 11,3% em relação a 2005.

EAD

O Censo mostrou também um crescimento de 571% no número de cursos de educação a distância (EAD) desde 2003. As matrículas cresceram 315% no mesmo período. Em 2005, esses alunos representavam 2,6% do universo dos estudantes. Em 2006 essa participação passou a ser de 4,4%.

O levantamento mostra que, em 2000, o número de cursos era de apenas 10, pulando para 52 em 2003. Atualmente são 349. Em relação ao número de alunos de educação a distância, o Censo mostrou que, em 2000, eram 1.682, contra 207.206 até o ano passado.

Censo

O Censo atualiza anualmente as informações da educação superior sobre número de instituições, cursos, matrículas, vagas, inscritos, ingressos, concluintes, docentes e pessoal técnico administrativo. O levantamento traz também dados discriminados por turno e de acordo com a localização das instituições (no interior dos Estados ou nas capitais).

A finalidade do Censo é fazer uma radiografia da educação superior por meio de um questionário na Internet. Com base nesse conjunto de dados o Censo da Educação Superior tem como objetivo oferecer aos gestores de políticas educacionais uma visão das tendências de um nível de ensino em processo de expansão e diversificação.

Ao longo de 2007, foram recolhidas informações em 2.270 instituições de educação superior (248 públicas e 2.022 privadas) tendo como data base o dia 30 de outubro de 2006. São computadas as matrículas efetuadas até o dia 30 de junho.


Redação Terra

Fonte: www.terra.com.br

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


Cibervadiagem – Cyberslacking



Funcionário numa sala de bate-papo em horário de serviço.


A cibervadiagem é o termo utilizado para designar a vadiagem on-line feita durante o horário de trabalho ou escolar. O número de pessoas que praticam a cibervadiagem só vem aumentando nos últimos anos, uma pesquisa realizada pela Websense revelou que os brasileiros gastam em média 5,9 horas praticando a cybeslacking.

Aproximadamente, 76% das visitas inconvenientes em horário de serviço são em sites que tem por tema economia, incluindo páginas de bancos. Muitas pessoas se utilizam do equipamento de serviço que no caso é o computador e a internet, para praticar a cibervadiagem.

Os sites que caracterizam esse tipo de “vadiagem” são os de relacionamentos, mensagens instantâneas, e-mail pessoal, blogs, entre outros. Para as empresas isso representa uma perda considerável do rendimento do trabalho desses funcionários.

O que muitas delas estão tentando fazer é instalar programas que forneçam certo controle sobre o que o funcionário pode ou não visitar durante o horário de serviço. Alguns desses sites visitados podem ocasionar sérios riscos à empresa como, por exemplo, pegar vírus que destruam todos os seus dados, ou que descubram informações que podem ser utilizadas contra a mesma, entre outros.

Há funcionários que sente ter a privacidade invadida com esse tipo de medida tomada pela empresa, o que leva muitos a abrir processo contra a mesma, alguns chegam a ganhar mais a maioria perde, pois para a justiça a empresa só está garantindo o funcionamento correto do serviço. Mas o que deve realmente ser feito é uma avaliação por parte do próprio funcionário sobre seus direitos e deveres durante o horário de trabalho, dessa forma seu rendimento no serviço irá melhorar e evitará problemas futuros com seu chefe.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

sábado, 5 de janeiro de 2008


PRIMEIRO ENCONTRO DE MATEMÁTICA DO CEFET-BA

Durante o primeiro encontro de matemática do Cefet-BA realizado nos dias 07 a 09 de Novembro de 2007, na Uned da cidade de Eunápolis os alunos do curso de matemática Sogenes e Igor ministraram um mini-curso - O uso das NTIC na educação matemática, com emprego do software Winplot na animação de curvas.

O mini-curso foi realizado no laboratório de informática do Cefet, onde o alunos Sogenes e Igor apresentaram e exploraram o software Winplot no ambiente educacional, os alunos devolveram varias atividades de plotagem de gráficos com animação e como utilizar o software para estudo de comportamento de funções em sala de aula.


Alunos do mini-curso realizando atividades com Winplot.

No termino das atividades com o computador, os alunos do mini-curso perceberam a importância do uso das NTIC na educação.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

OS ANALFAbits

No mundo contemporâneo, o Japão é um exemplo impressionante de nação que construiu seu sucesso sobre a habilidade de aprendizagem da sociedade – a capacidade e a disposição de suas instituições e de seus indivíduos para aprender. (Papert, 2008, p.14).

O sistema capitalista atualmente vem sofrendo dinamismo, associado às profundas modificações tecnologias, promovendo transformações no trabalho de todas as categorias profissionais, exigindo dos profissionais um perfil inovador, onde é valorizado sua capacidade de lidar com mudanças ou dificuldades, ser flexível, saber aprender a aprender..., surgindo assim dois grupos de profissionais, os in tecnologicamente e os out tecnologicamente. Possibilitando o surgimento de desníveis e desigualdades entre os profissionais. O uso de NTIC (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) implica formação educacional diferenciada em uma sociedade que vê a diferença como elemento de distinção e superioridade econômica – social, como diferencial e vantagens competitivas. A implicação imediata disso é o aumento das desigualdades sociais e a criação de outra categoria de excluídos, os ‘’analfabits’’.


Gates prevê nova década digital

A Microsoft talvez não seja a gigante imbatível que já pareceu ser, mas o fundador da empresa, Bill Gates, faz questão de mostrar que suas tecnologias estão ficando ainda mais flexíveis e poderosas à medida em que se infiltram em automóveis, salas de estar e redes de televisão baseadas na internet.

Poucos meses antes de abandonar seus deveres diários na Microsoft para se dedicar só à filantropia - ele já anunciou que se aposenta em julho -, Gates usou seu tradicional discurso de abertura da Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de produtos eletrônicos do mundo, para ressaltar como a Microsoft está estendendo o alcance de seus softwares além de computadores de mesa e servidores, incorporando meios de controle alternativos como voz e tato, em substituição ao mouse. "A primeira década digital foi um grande sucesso", disse. "Isso é apenas o começo. Não há nada que nos impeça de ir mais depressa e mais longe na segunda década digital." Que, segundo ele, começa agora.

Programas tradicionais para PCs tiveram menos espaço que nos discursos anteriores. Esse contraste foi gritante levando-se em considerando não apenas a reação morna ao sistema operacional Windows Vista, como também a forma como os aplicativos baseados na internet estão ameaçando o domínio da Microsoft nos computadores.

Em vez disso, Gates saltou de carros - a tecnologia Sync da Microsoft para tocar música e fazer chamadas telefônicas deve estar disponível em todos os modelos 2009 dos veículos Ford, Mercury e Lincoln - para a sala de estar. Gates e Robbie Bach, que gerencia a divisão de entretenimento da Microsoft, anunciaram uma expansão de filmes de Hollywood em alta definição e programas de televisão que podem ser descarregados por meio do serviço online do videogame Xbox.

Gates também explicou como a Mediaroom, a plataforma de televisão baseada na internet que a Microsoft criou para ser vendida pelas empresas de telecomunicações, funcionará com as redes TNT e Showtime para permitir que os usuários selecionem seus próprios ângulos de câmera quando estiverem assistindo competições esportivas. Por exemplo, um fã da Nascar poderá manter a visão constante do carro do seu piloto favorito ou conectar-se a uma determinada tomada na primeira fila de uma luta de boxe.

Despedida

A possibilidade de ver a última apresentação de Gates na CES fez com que milhares de pessoas começassem a fazer fila para o discurso mais de quatro horas antes do seu início. O que eles não esperavam - e que evidentemente apreciaram - foi o vídeo de despedida autodepreciativo no qual Gates brinca com a idéia de que estaria tentando desesperadamente encontrar coisas para fazer depois da aposentadoria como o principal arquiteto de softwares da Microsoft.

O vídeo mostra um atordoado Gates tentando levantar pesos, implorando por uma participação no U2 e fazendo lobby para entrar na cédula de candidato à presidência. As pontas no vídeo de gente como Jay-Z, Barack Obama, Hillary Clinton, Al Gore, Steven Spielberg e George Clooney provocaram gargalhadas - o que não é uma ocorrência comum numa conferência sobre tecnologia.

As informações são do O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Estudantes vão receber 150 mil laptops

O projeto Um Computador por Aluno (UCA), após um ano de funcionamento em caráter experimental, começa a virar realidade. Na quinta-feira, foi publicado o edital para a compra de 150 mil laptops (computadores portáteis), os quais serão distribuídos, a partir do primeiro semestre de 2008, em 300 escolas do país. Nesta terça-feira, 18, a empresa fornecedora dos computadores será escolhida por meio de pregão eletrônico.

O projeto é uma iniciativa da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Educação. Serão contempladas cinco escolas estaduais e quatro municipais em cada estado — pelo menos uma delas, na zona rural. Além disso, em cada uma das cinco regiões do país, um município com até três mil alunos será escolhido como palco de uma experiência inédita — nas cidades selecionadas, todos os alunos de escolas públicas receberão os laptops. A idéia é avaliar o impacto que o uso das tecnologias da informação terá sobre o nível educacional de cada município. Os equipamentos, projetados especialmente para uso pedagógico, devem ter tela de cristal líquido de no mínimo sete polegadas, capacidade de armazenamento de pelo menos um gigabyte e memória mínima de 256 megabytes.

A empresa vencedora ficará responsável pela entrega, instalação e manutenção das máquinas por três anos. Em uma fase prévia, realizada em Brasília, Palmas, Piraí (RJ), Porto Alegre e São Paulo, a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com instituições de pesquisa, constatou que a utilização dos equipamentos aumenta o interesse dos alunos e melhora o desempenho em sala de aula.

O projeto faz parte de um conjunto de ações integradas, que inclui a produção de conteúdos educacionais, o fornecimento de infra-estrutura tecnológica às escolas públicas e a formação de professores para utilizar essas tecnologias. “Essas ações promoverão uma revolução na educação brasileira porque proporcionam a alunos e professores uma nova forma de construção do conhecimento”, diz o secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Seed